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Dia de Campo Raízes do Nordeste mostra como produtores podem aumentar produtividade de milho para silagem
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Evento apresentou resultados parciais de uma experiência com a semente VT PRO 3, resistente á várias pragas

6 de setembro 2016
Por Senar

Sementes de boa qualidade e plantio bem feito são requisitos essenciais para garantir aumento de produtividade na produção de milho para silagem. A orientação é o do engenheiro agrônomo e consultor técnico da Invest Agrícola, José Humberto. No último sábado (3), ele e a equipe do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural da Paraíba (SENAR/PB) apresentaram os resultados parciais de uma experiência com a semente VT PRO 3, resistente à várias pragas, durante o Dia de Campo – Raízes do Nordeste, na Fazenda Campo Formoso, município de Alagoa Grande. O evento encerrou as atividades do programa no estado.

O programa que dá nome ao evento está sendo desenvolvido pela empresa Monsanto, que recebeu a demanda do Governo Federal. “Nós fomos desafiados a trazer para essa região do Nordeste uma tecnologia que, associada a boas práticas de manejo, teria condições de auxiliar no aumento de produtividade, mesmo sob condições de forte estresse hídrico típico da região. Topamos e estamos demonstrando nesse Dia de Campo que isso é possível”, explicou o gerente de relações governamentais da Monsanto, Pedro Palatnik.

A semente Agroceres 7088 VT PRO 3 é resistente à pragas como a largata-alfinete, que ataca a raiz do milho, também à largata-do-cartucho, largata-da-espiga e broca-do-colmo. “Essa tolerância à praga da raiz faz com que ela se desenvolva sem nenhum problema. O diferencial disso no mercado é o melhor enraizamento e consequentemente o desenvolvimento da planta e resistência à seca. É isso que estamos vendo e demonstrando neste Dia de Campo”, avalia o engenheiro e consultor José Humberto.

O plantio da semente foi feito dia 19 de maio de 2016 numa área de 0,7 hectares. No mesmo período, o proprietário da Fazenda onde está sendo desenvolvida a experiência fez o plantio convencional numa “área testemunha” de cerca de 9 hectares. A diferença no crescimento da planta e na qualidade da espiga é visível. Mesmo com o baixo índice de pluviosidade, a área cultivada com a semente transgênica irá produzir aproximadamente 53 sacas por hectares, com lucro líquido de R$ 830 para o produtor. Enquanto que a outra área quase deve gerar apenas 30 sacas.

Este ano choveu este ano cerca da metade do ideal para o ciclo do milho, que é de 530 milímetros. Em condições ideais, para o ciclo da região, a média de produtividade é de 80 sacas por hectare e lucro superior a R$ 3 mil. Para o produtor rural Marcelo Sena, dono da propriedade, os resultados demonstram que chegou a hora de adotar a tecnologia. “Sempre usamos aqui a ‘tecnologia dos nossos pais’, e agora vemos como a Pro 3 pode realmente melhor isso. A nossa expectativa é garantir o alimento do nosso gado de leite com a produção de silagem por meio dessas sementes”, sentenciou.

A conscientização do produtor sobre os benefícios do investimento em tecnologia e melhoria nas práticas de manejo são compromissos do SENAR/PB que foi parceiro da Monsanto na realização dessa pesquisa. “Nosso papel é mostrar ao produtor que o manejo de produção, manejo de solo e investimento em semente compensam o investimento. Mesmo aumentando o valor do investimento, o retorno compensa. Fazer uma maior gestão do que podemos ter à mão é muito melhor do que trabalhar ignorando a tecnologia”, avalia o chefe do Departamento de Assistência Técnica e Gerencial do SENAR, Gabriel Petelinkar.

Formação profissional

Alunos do curso de Ciências Agrárias da UFPB participaram do Dia de Campo sob a coordenação do professor Adailson Souza. Ao longo da manhã, eles mantiveram uma interlocução com a equipe técnica no programa sobre as condições do plantio e as práticas adotadas. “A expectativa é que eles possam vivenciar a realidade que a universidade tem dificuldade de retratar”, resume o professor.

Além do uso da semente Pro 3, a Monsanto também orienta sobre o cuidado com a concorrência das plantas, atenção para velocidade do plantio, que deve ser lenta, além da adubação regular e da instalação de áreas de refugio com plantio tradicional para auxiliar no controle de pragas daninhas.

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