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Curso sobre defensivos agrícolas é o mais procurado da história do SENAR-PR
Alcione ministra curso agrotoxicos 1

18 de fevereiro 2019

Por: Comunicação Social - Sistema FAEP/SENAR-PR

A preocupação com a saúde dos trabalhadores e a conservação do meio ambiente é uma constante entre os produtores rurais. Inúmeros fatos demonstram quanto os agropecuaristas são cautelosos em relação ao tema. Diante deste cenário emblemático, desde 1994, quando o SENAR-PR ofereceu suas primeiras formações, o curso ‘Trabalhador na Aplicação de Agrotóxico’ é o mais procurado entre todas as opções de formações. De lá para cá, o catálogo de cursos disponíveis já conta com mais de 250 formações, mas ainda assim a capacitação é a mais demandada (ver gráfico).

Flaviane Medeiros, técnica do SENAR-PR e responsável pelo curso, enfatiza que apenas em 2018 foram mais de 500 turmas promovidas, para trabalhadores e produtores rurais (ver gráfico). “O curso trata principalmente de aspectos que interferem na saúde e segurança do trabalhador, além da destinação correta de embalagens vazias. Inclui tudo o que a norma regulamentadora prevê. São três dias de treinamento que o participante dedica ao tema”, explica. “Também aborda a tecnologia de aplicação, que não é uma exigência da norma regulamentadora, mas que o SENAR-PR disponibiliza como um diferencial”, complementa.

Instrutor do SENAR-PR desde as primeiras turmas do curso, Alcione José Ristof, de Medianeira, no Oeste do Paraná, lembra que a realidade dos defensivos agrícolas nos anos 1990 era bastante diferente. “Os produtos disponíveis na época possuíam níveis de toxicidade mais altos e ainda não havia tanta facilidade no acesso a Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs). Para se ter ideia, não era possível comprar uma unidade de um determinado EPI, apenas de 10 em 10. Então começamos a trabalhar com distribuidores para haver maior disponibilização”, cita.

Ristof compartilha sua experiência e demonstra orgulho de ter atuado para a transformação e melhora do segmento de defensivos agrícolas. “Conforme as coisas foram evoluindo, o curso também foi mudando. A pesquisa foi apontando formulações mais seguras, de modo a preservar inimigos naturais nas lavouras. Chegamos a uma variedade de produtos com formulação menos concentrada. Temos muitas opções hoje em dia. Toda a questão ambiental melhorou muito. A legislação também se modernizou. É um prazer fazer parte disso”, comenta.

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