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Minas Gerais

Curso de Drone do SENAR MINAS ajuda ex-aluno a crescer profissionalmente

17 de junho 2021

Por: SENAR MINAS

Desde que fez o curso de Drone (Asa Rotativa), do Sistema FAEMG/SENAR/INAES, Gustavo Nunes Medeiros vislumbrou um novo mercado de trabalho. Em Santa Vitória, no início de 2020, ele era estudante de Engenharia de Agrimensura e Cartográfica e buscou no curso um aprendizado prático daquilo que só conhecia na teoria. “Queria conhecer o drone, sua funcionalidade no campo e como o aplicar na profissão. Com as aulas, fiquei muito interessado na área e vi que queria seguir neste caminho. O drone é um grande aliado do campo”.

O conhecimento no currículo ajudou Gustavo a crescer no emprego na Agrigeo – Agrimensura & Ambiental, que presta serviços para outras empresas. Hoje ele atua no levantamento de falhas no plantio de cana-de-açúcar e restituição de linha na Usina Santa Vitória Açúcar e Álcool. “O curso me abriu as portas dentro da Agrigeo”, destacou.

Cafeicultores atendidos pelo ATeG Café+Forte controlam praga com método alternativo - SENAR MINAS

O técnico do Programa ATeG, Fernando Marcus Lima Valadão

A receita para a produção da calda sulfocálcica, repassada pelo técnico aos produtores, pode ser feita com a mistura de 20 litros de água, quatro quilos de enxofre em pó e dois quilos de cal, considerando um tanque de 2.000 litros. O produto químico resultante do cozimento tem potencial inseticida e é eficaz para combater o bicho-mineiro e o ácaro vermelho. “Eles fizeram a calda na própria propriedade e aplicaram com a concentração recomendada de 1% no pulverizador para manter o equilíbrio da lavoura”, completou.

Economia

Além de colaborar com o meio ambiente, essa mudança proporciona economia ao produtor. A aplicação da calda sulfocálcica tem um custo aproximado de R$ 6 por hectare, enquanto que o uso de um inseticida tradicional tem custo de R$ 40 por hectare, podendo chegar a R$ 300 dependendo do produto escolhido.

O produtor Vanderlei Volpato confirma o excelente custo-benefício em seus 10,3 hectares de lavoura. “Não tem comparação. Segui a receita e gastei cerca de R$ 7 por hectare com essa calda. Antes, já cheguei a pagar mais de R$ 200 por hectare em inseticida”. Os bons resultados do produtor chamaram a atenção da vizinhança. “Eles viram e também fizeram para utilizar nas lavouras. Eu pretendo continuar com esse método”.

O produtor Fábio Meneguello conta que já tinha utilizado um produto comercial similar à calda sulfocálcica, com o custo de R$ 60 por hectare, mas a produção própria permitiu uma economia significativa: um gasto de R$ 6 para cada um dos 23 hectares. “O resultado está sendo muito bom, principalmente neste ano em que o ataque do bicho-mineiro foi maior por causa da pouca quantidade de chuva. Essa economia ajudou a equilibrar o orçamento”.

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