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Comitê Executivo Pecuário reúne produtores na CNA
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Grupo foi lançado pela entidade em agosto deste ano

19 de novembro 2019
Por CNA

Brasília (19/11/2019) – Produtores rurais participaram da primeira reunião do Comitê Executivo Pecuário, na terça (19), na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília.

O Comitê foi lançado pela entidade em agosto deste ano com o objetivo de estreitar o relacionamento com os produtores e discutir estratégias para o desenvolvimento da pecuária.

Para o presidente da Comissão Nacional da Bovinocultura de Corte da CNA, Antônio Pitangui de Salvo, a reunião foi uma oportunidade de levantar e unificar as principais demandas dos pecuaristas.

“A pecuária brasileira vive um bom momento. A arroba do boi está cotada em mais de 200 reais e o quilo vivo do bezerro a 9 reais. Há muita expectativa no setor, então precisamos nos organizar e entender quais são os gargalos e os pleitos para que a cadeia produtiva se desenvolva cada vez mais”, disse.

O pecuarista Luiz Claudio Paranhos participou do encontro e afirmou que a CNA é a principal ferramenta dos produtores no âmbito governamental. “Essa iniciativa de trazer o pecuarista aqui para dentro da casa e escutar a opinião dele sobre temas polêmicos é muito interessante, muito louvável”.

Um dos assuntos debatidos na reunião foi o formato de uma linha de custeio ideal para a pecuária. O assessor técnico da Comissão, Ricardo Nissen, explicou que são necessários alguns ajustes nas linhas já existentes.

“A reposição de animais é o principal custo da atividade de recria e engorda. Uma das linhas que estamos pensando em trabalhar é a modificação do limite máximo de uso de recursos do Programa ABC para reposição de animais. A ampliação pode incentivar o produtor a investir mais em animais, aumentando assim, a produção de arroba por hectare/ano”, destacou Ricardo.

Segundo o pecuarista Luiz Claudio, hoje o prazo de custeio na compra de animais para recria, em uma das linhas disponíveis, é de 120 dias. “A gente acredita que se o prazo fosse estendido para 180 dias ele atenderia um número maior de produtores”.

Outro tema da pauta foi a situação do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) e as mudanças na composição dos blocos e no calendário de retirada da vacina contra a doença.

“Certamente a retirada da vacinação e a erradicação da febre aftosa vai fazer com que a nossa carne seja mais valorizada no mercado externo e, mais do que isso, o Brasil vai ficar livre da enfermidade sem a vacina, que é um status excelente para o nosso país”, concluiu Antônio Pitangui.

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