CNA espera adequação de prazo para início do reembolso do PRONAF Custeio de Aquicultura
Brasília (06/07/2016) – Os produtores de tilápia de Santa Catarina e de tambaqui e pirarucu no Norte do Brasil estão com dificuldades com o prazo para início do pagamento dos recursos de custeio viabilizados pelo Banco do Brasil, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O problema está no limite de 12 meses. Para os produtores rurais, o período é insuficiente, uma vez que o ciclo produtivo dos peixes em regiões frias dura aproximadamente um ano. Somente após esta fase, o produto pode ser comercializado. “Ou seja, os recursos da venda é que serão utilizados no pagamento do empréstimo”, observa a assessora técnica da Comissão Nacional de Aquicultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Lilian Figueiredo.
Lilian Figueiredo, assessora técnica da Comissão Nacional de Aquicultura da CNA
De acordo com a assessora da Comissão, com essa característica da região Sul os piscicultores só começam a receber pelo produto em um prazo de até 15 meses. Ela acrescenta que o problema afeta também os piscicultores da região Norte, onde o ciclo produtivo do tambaqui e pirarucu dura entre 12 e 15 meses. Por isso, observa Lilian, o ideal seria estender o prazo para 18 meses. “Como forma de tentar ampliar o período para início de reembolso para o pagamento do recurso de custeio, nos reunimos com a superintendência do Banco do Brasil para explicar os entraves”.
A assessora informou que como forma de apoio ao pleito, a Embrapa Pesca e Aquicultura elaborou Nota Técnica explicando toda a problemática, que foi entregue aos representantes do Banco do Brasil. “Eles foram muito receptivos e se prontificaram a solucionar o problema”, salientou Lilian.
A expectativa da Comissão Nacional de Aquicultura da CNA é que nas próximas semanas a questão seja resolvida.
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