CNA discute classificação de grãos, defensivos e Lei Kandir
Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas se reuniu em Brasília
Brasília (26/07/201 9) – A Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu na quinta (25) para discutir o processo de classificação de grãos no país, o uso do defensivo dicamba e o andamento das negociações em torno da Lei Kandir, entre outros temas.
No encontro, a empresa Brasil Agritest, que atua no ramo de tecnologia agrícola, apresentou um projeto desenvolvido em parceria com a Embrapa Instrumentalização, de São Carlos (SP), de digitalização e automatização para classificar a soja, o que daria mais precisão ao tipo de grão desenvolvido.
“A classificação de grãos é uma questão recorrente que tem classificado bastante o produtor rural e hoje conhecemos um equipamento que pode nos dar mais clareza e tirar a subjetividade na classificação e valorizar o nosso produto”, explicou o presidente da Comissão, Luís Alberto Novaes.
Thomas Ceglia, cofundador da empresa, disse que a proposta é dar mais objetividade e precisão nos procedimentos de classificação de grãos.
Já o pesquisador Fernando Adegas, da Embrapa Soja, fez uma palestra sobre a tecnologia do defensivo dicamba. “Hoje pudemos conhecer os riscos dessa tecnologia para discutir com produtores e detentores para ter tecnologias que possam contribuir para o sistema produtivo brasileiro”, ressaltou Novaes.
Em outro tema do encontro, o coordenador do Núcleo econômico da CNA, Renato Conchon, falou sobre as discussões em torno da Lei Kandir e destacou a atuação da entidade para manter a legislação.
“A lei é muito importante para o agro porque deu competitividade aos produtos brasileiros no mercado internacional. Uma possível revogação traria custos tributários a toda a cadeia produtiva do agronegócio e uma desestabilização da macroeconomia”.
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