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Carnes brasileiras ganham mais espaço no mercado chinês
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22 de junho 2016
Por CNA

Brasília (22/06/2016) – Principal importadora da soja brasileira, a China vem abrindo cada vez mais espaço para proteínas animais do Brasil. Em 2016, o país asiático é o segundo principal destino das exportações de carne bovina in natura e carne de frango e o terceiro mercado para a carne suína nacional. A expectativa é de que o embarque deste produto continue crescendo nos próximos anos, diante do aumento de plantas frigoríficas habilitadas a exportar para os chineses.

A análise é do Boletim do Agronegócio Internacional , elaborado pela Superintendência de Relações Internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O estudo destaca o aumento da demanda chinesa por commodities, o que influenciou a balança comercial de vários países. No caso brasileiro, a China hoje é o principal parceiro comercial do país, sendo responsável por quase 30% das exportações brasileiras do agronegócio neste ano.

“Ainda que um dos principais motores desse aumento no comércio tenha sido a soja em grãos, outros produtos começam a ganhar espaço na pauta de vendas ao país. Esse é o caso das carnes”, explica o boletim. Um ano após a abertura do mercado chinês para a carne bovina in natura brasileira, as exportações do produto totalizam US$ 774 milhões, superadas apenas por Hong Kong. Atualmente, há 16 frigoríficos brasileiros habilitados a exportar para o país asiático.

No caso da carne de frango, as vendas brasileiras para a China são de US$ 346,4 milhões em 2016, (janeiro a maio), alta de 52% em relação ao mesmo período do ano passado. Em volume, o aumento dos embarques foi de 77%. “O câmbio favorável e a habilitação de novas plantas foram fatores decisivos para o resultado”, revela o Boletim.

Ainda de acordo com o informativo, o mercado chinês também tem chamado a atenção dos exportadores brasileiros de carne suína, que tiveram receita de US$ 57,7 milhões, exportando 29 mil toneladas para o país asiático, nos cinco primeiros meses deste ano. Em todo o ano de 2015, as cifras não superaram US$ 10 milhões. Apesar de ter a maior criação de suínos do mundo, uma série de medidas internas, adotadas pelo governo chinês, tem afetado a competitividade do país, o que ajudou a alavancar as vendas brasileiras.

Acesse o Boletim na íntegra:
- Boletim do Agronegócio Internacional: Edição 25 / Junho 2016

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