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Campo Futuro levanta custos de soja, milho e feijão em Santa Catarina
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Produtores rurais participaram do levantamento realizado pela CNA

29 de maio 2019
Por CNA

Brasília (29/05/2019) – Para levantar os custos de produção da soja, milho e feijão, o Projeto Campo Futuro da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizou um painel com produtores rurais na quarta (29), no município de Campos Novos (SC).

O encontro contou com a participação de representantes de sindicatos rurais e da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC).

O coordenador de Produção Agrícola da CNA, Alan Malinski, participou da coleta de dados e informou que o desenvolvimento das lavouras foi prejudicado pela estiagem de dezembro e pelo excesso de chuva em março e abril.

“A produtividade da soja ficou 10% superior em relação à safra passada, mas ficou duas sacas abaixo da média esperada. A produtividade de milho totalizou 185 sacas por hectare, mas o potencial esperado era acima de 200 sacas/ha”.

Segundo Alan, devido ao ganho de produtividade e o melhor preço de venda da soja, a receita do produtor teve um incremento de 15% em relação à última safra. Entretanto, a necessidade de aumentar os tratos com a cultura e os custos com defensivos tiveram incremento em média de 19%. “Mesmo com os aumentos dos custos, as margens foram positivas e ficaram acima da safra passada”.

Com relação ao milho, a receita também foi melhor que a safra anterior devido aos rendimentos das lavouras e os melhores preços do cereal. “Em compensação, os custos com insumos tiveram incremento de 16% e o Custo Operacional Efetivo finalizou com elevação de 3% em relação ao mesmo período da safra passada. A margem bruta do cereal teve um incremento de aproximadamente 7% nessa safra”.

O feijão carioca foi a cultura que apresentou o melhor resultado. De acordo com o coordenador de Produção Agrícola da CNA, a produtividade foi 17% superior à safra passada e os preços de venda ficaram em média de R$ 180, ante R$ 95 da última safra. “Os custos tiveram incremente médio de 3%, entretanto, devido aos bons preços de venda, a margem bruta do feijão obteve resultado”.

O produtor Luís Rigo participou do encontro e afirmou que foi importante para mostrar a realidade do dia a dia da propriedade e os custos detalhados da produção. “Nós pudemos compartilhar ideias e mostrar como cada um produz. Com certeza vou levar todas as informações para os que trabalham comigo”.

Na quinta (30), os trabalhos continuam no município de Tubarão, onde será realizado o levantamento dos custos do arroz.

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