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Campo Futuro analisa custos de produção da pecuária de corte
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Painéis aconteceram no Paraná e no Rio Grande do Sul

9 de julho 2021
Por CNA

Brasília (09/07/2021) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promoveu, nesta semana, painéis virtuais de levantamento de custos de produção da pecuária de corte em Paranavaí (PR) e Pelotas (RS).

Os eventos foram realizados em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) e fazem parte do Projeto Campo Futuro, que analisa as informações obtidas a partir da realidade produtiva apresentada pelos produtores.

Participam dos encontros virtuais (medida de segurança para evitar o contágio do coronavírus) representantes das federações estaduais de agricultura e pecuária, sindicatos rurais dos municípios e produtores rurais. Os dados obtidos são preliminares.

Paranavaí – O levantamento foi voltado para o sistema de recria e engorda, em propriedades de 363 hectares, dos quais 281 são utilizados para pastagem. A idade média de abate na região é de 36 meses de idade.

Segundo o assessor técnico da CNA, Guilherme Souza Dias, a atividade foi capaz de cobrir os desembolsos com depreciação e pró labore do produtor, contudo não permitiu remunerar os custos totais da atividade.

Entre os desembolsos, os itens que comprometeram a maior parte da receita foi a reposição dos animais (65%), alimentação (18%) e suplementação mineral.

Na comparação com o estudo anterior realizado na mesma área, em 2017, foi observado que existe uma engorda intensiva na parte de terminação, entretanto um gargalo foi identificado no período de recria dos animais.

“Um dos caminhos para solucionar esse problema seria aumentar os investimentos em pastagem para fazer uma recria mais curta e ter um giro mais rápido dos animais na propriedade”, afirmou.

Pelotas – No município gaúcho, a propriedade de referência para o estudo tem 350 hectares e realizada recria e engorda com abate de, aproximadamente, 100 cabeças/ano. Outra característica é a parceria com arrendamento para soja, na qual o produtor devolve a área para o pecuarista com a pastagem de inverno já semeada.

A atividade permitiu a remuneração dos desembolsos e do pró labore do produtor, assim como da manutenção das benfeitorias, mas não conseguiu cobrir os custos totais.

Conforme Dias, a reposição do plantel comprometeu a maior parte da receita recebida com a venda dos animais, seguida pela mão de obra.

O principal gargalo identificado foi a baixa taxa de lotação média na propriedade, de cerca de 0,6 UA/ha.

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