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Boa parte dos projetos e obras de rodovias do Arco Norte do Brasil estão paralisados, segundo DNIT
Brasília (06/09/2016) – Mais de 20 trechos rodoviários em obras ou em projetos referentes principalmente ao Arco Norte do Brasil estão praticamente parados. A informação é do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), divulgada em reunião do Instituto Pensar da Frente Parlamentar Agropecuária (IPA/FPA). O encontro, que contou com a participação de representantes da Comissão de Infraestrutura e Logística da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), ocorreu na sede do Instituto em Brasília, na manhã da segunda-feira, (05/08).
Na reunião, o Dnit apresentou a situação das principais rodovias brasileiras, entre elas 21 trechos, nos quais, boa parte encontra-se com menos de 50% dos projetos executados ou estão em fase de implantação. Conforme explicação apresentada pelo órgão do governo federal, as rodovias estão nesta situação por contingenciamento dos recursos públicos, desapropriação de terras, demora nas licenças ambientais, erros na concepção de alguns projetos e na reformulação dos mesmos. Os projetos ainda têm R$ 1 bilhão disponíveis até dezembro de 2016 pela Lei Orçamentária Anual (LOA).
Um exemplo da situação das obras é o da BR 163 na divisa do estado de Mato Grosso e Pará. De acordo com o Dnit, as obras estão 66% executadas, com previsão de finalização em dezembro de 2017. “Essa rodovia é importantíssima. Ela encurta a distância entre os produtores do estado de Mato Grosso e as infraestruturas destinadas à exportação. Deixaríamos de escoar a produção pelos portos do Sul e Sudeste e utilizaríamos, com maior frequência, os portos de Belém”, observou a assessora técnica da Comissão da CNA, Elisangela Pereira Lopes.
Com o benefício da proximidade, Elisangela comentou que o produtor teria redução de custo de transporte de grãos de US$ 46 dólares por tonelada, de um total médio, atualmente, de US$ 126 por tonelada, em relação à rota com destino ao porto de Santos. “O valor do transporte cairia para US$ 80 ao se transportar por caminhão pela BR-163 até Miritituba/PA e com o uso do rio Amazonas até os portos de Belém”, explicou a assessora.
De acordo com Elisangela, a expectativa da Comissão da CNA é que o novo governo e o seu Programa de Parcerias de Investimento (PPI) criem oportunidades para que a iniciativa privada invista nas principais rodovias de grande escoamento de produção agropecuária. “Além de investimentos é necessário que se adote medidas que acelerem a emissão de licenças ambientais e solucionem os conflitos em áreas que abrangem terras indígenas, para que os principais entraves que paralisam obras de infraestrutura sejam resolvidos”.
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