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Aplicação aérea de defensivos agrícolas traz rapidez, precisão e exige boas práticas
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12 de julho 2016
Por CNA

Brasília (12/07/2016) – A pulverização aérea de defensivos agrícolas é uma alternativa eficiente para controlar doenças e pragas de uma lavoura, mas deve ser feita com responsabilidade, adotando boas práticas na aplicação. De acordo com o consultor em aviação agrícola, Eugênio Schroder, os custos com piloto e manutenção do avião podem ser mais caros, mas são compensados pela precisão e rapidez.

O controle fitossanitário com defensivos é uma das etapas mais importantes do processo produtivo das lavouras e, no caso da aplicação aérea, há legislação específica e normas técnicas previstas a serem respeitadas com relação às distâncias legais, ao uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) pelo piloto, construção das pistas de pouso e ao destino correto de embalagens vazias. “Se as orientações forem seguidas corretamente, o produtor terá benefícios econômico, social e ambiental”, disse o consultor.

Eugênio Schroder

Segundo Eugênio, a pulverização aérea traz inúmeras vantagens ao produtor, frente a terrestre, pois não amassa a cultura, não compacta o solo, economiza água (menos de 10 litros por hectare) e combustível (menos de 1 litro por hectare).

As vantagens e boas práticas da aplicação foram destacadas durante palestras sobre iniciativas estaduais relacionadas aos defensivos, para os técnicos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e das Federações de Agricultura e Pecuária dos estados, na última semana, na sede da Confederação, em Brasília. Na ocasião, o consultor de tecnologia da CNA, Reginaldo Minaré, falou a respeito de projetos de lei estaduais que proíbem a pulverização aérea de defensivos agrícolas em alguns estados e os prejuízos que podem trazer aos produtores.

“Muitos produtores de soja, milho e arroz fazem a pulverização com aviões por conta da dificuldade de acesso de tratores nas lavouras, devido ao excesso de chuvas, por exemplo. A proibição da prática pode provocar perdas de produção e acarretar grandes prejuízos aos produtores”, destacou Minaré.

A situação atual da aviação agrícola no Brasil e os gargalos enfrentados pela atividade com os defensivos foram assuntos também apresentados na palestra. De acordo com o diretor-executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (SINDAG), Gabriel Colle, o aumento dos custos das empresas e o mercado cada vez mais exigente dificultam a expansão da atividade no país.


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