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USDA reduz estoques e produção de soja nos EUA, com números abaixo do esperado
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12 de janeiro 2017
Por CNA

Por: Notícias Agrícolas

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe, nesta quinta-feira (12), seu primeiro boletim mensal de oferta e demanda de 2017 com alterações importantes no quadro norte-americano da temporada 2016/17.

As estimativas indicaram uma baixa na produção de soja do país de 118,69 milhões para 117,22 milhões de toneladas, uma vez que a produtividade e a as áreas plantada e colhida também foram revisadas para baixo. Assim, os estoques também foram projetados com números menores do que os de dezembro, de 13,06 milhões de toneladas, em 11,43 milhões.

A produção e os estoques ficaram abaixo das expectativas e os preços em Chicago já começam a reagir. Por volta das 15h10 (horário de Brasília), as principais posições subiam mais de 14 pontos, levando o maio/17 a US$ 10,35 por bushel.

Do lado da demanda, porém, manutenção em quase todos os números. As exportações dos EUA foram mantidas em 55,79 milhões de toneladas e o esmagamento da oleaginosa em 52,53 milhões.

Cenário Global
Embora tenha reduzido a safra americana, o USDA, ao mesmo tempo, revisou a safra brasileira para cima e estima agora 104 milhões de toneladas na temporada 2016/17, enquanto manteve a argentina em 57 milhões. O mercado esperava com ansiedade pelos números da América do Sul, uma vez que há sérias adversidades climáticas sendo registradas nos maiores produtores logo depois dos EUA.

A produção mundial caiu ligeiramente e passou de 338 milhões para 82,85 milhões de toneladas.

Entre os estoques, poucas mudanças. Os mundiais passaram de 82,85 milhões para 82,32 milhões de toneladas. No Brasil, o projetado agora é de 19,38 milhões e, para a Argentina, 31,8 milhões de toneladas, contra 18,48 e 32 milhões de toneladas do reporte do último mês.

O USDA trouxe ainda um aumento nas exportações brasileiras de soja de 58,4 milhões para 59,5 milhões de toneladas. As da Argentina, porém, foram mantidas em 9 milhões. As importações da China também não foram revisadas e permaneceram em 86 milhões de toneladas.

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