Produtores de leite participam de Dia de Mercado
Brasília (26/09/2017) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Mato Grosso (FAMATO) e o Sindicato Rural de Terra Nova do Norte, promoveu o 2º Dia de Mercado da Pecuária de Leite, na terça (26).
Produtores, técnicos e especialistas do setor participaram de palestras e debates sobre custos de produção, importância da assistência técnica e gerencial e o panorama do mercado de leite no país.
A primeira apresentação foi do assessor técnico da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, Thiago Rodrigues, sobre os painéis do Projeto Campo Futuro realizados em Mato Grosso e os gargalos da atividade leiteira.
“De acordo com os dados coletados nos painéis, a propriedade típica de Colíder (município próximo de Terra Nova do Norte) possui 50 hectares, sendo 40,5 de pastagem, 5 hectares de milho para silagem e 4,5 de reserva e benfeitorias”, disse.
Thiago explicou que são, em média, 105 animais, sendo 30 vacas, das quais 14 em lactação. São produzidos 300 litros por dia, com ordenha mecânica e mão de obra familiar. “88% da receita do produtor vem do leite”.
Em seguida, a analista comportamental Meire Dias falou em como ter uma vida com mais propósito produzindo leite. “O inimigo do excelente é o bom, não o ruim. A excelência está nos detalhes, em buscar fazer a diferença. A dedicação e a busca por algo a mais traz sentido ao dia a dia do produtor”.
O Coordenador de Assistência Técnica e Gerencial do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR-MT), Armando Urenha, abordou a importância da assistência técnica e gerencial na pecuária de leite. “A assistência é sugestiva, é uma troca de experiências, perguntar é a chave, o produtor não deve tomar decisões sozinho”.
O analista de mercado do Milkpoint, Valter Galan, encerrou o Dia de Mercado apresentando um panorama e as perspectivas do mercado de leite. Segundo ele, a curva de produção do leite no Brasil vem crescendo desde 2005 até hoje.
“A competição por leite é global. Você produz hoje para vender em mercados nos quatros cantos do país. O produtor enfrenta desafios com relação aos custos, escala de produção, qualidade, composição e competitividade”, encerrou Valter.
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