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Ovos de consumo: volume produzido em 2016 cresceu mais de 7%
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21 de março 2017
Por CNA

Por: AviSite

De acordo com os últimos números divulgados pelo IBGE, em 2016 a produção brasileira de ovos de galinha superou pela primeira vez a marca dos 3 (três) bilhões de dúzias e aumentou 5,81%.

Porém, o que chama a atenção, aqui, é que esse índice de incremento envolve toda a produção de ovos de galinha, ou seja, inclui não apenas o produto destinado diretamente ao consumo, mas também o ovo fértil destinado à incubação e voltado à produção de pintos de um dia – reprodutores e comerciais, de corte e de postura.

Isso considerado, o volume de ovos destinados ao consumo registrou expansão de 7,15%, atingindo cerca de 2,416 bilhões de dúzias, enquanto a produção do ovo incubável, pouco superior a 681 milhões de dúzias, aumentou apenas 1,31% - o que fez a participação desse produto no volume total recuar mais de 4% de um ano para outro.

Note-se, neste caso, que o baixo incremento do ovo fértil em relação ao ovo de consumo apontado pelo IBGE é totalmente compatível com o panorama enfrentado pela avicultura de corte em 2016.

Exemplificando com números do próprio IBGE, o volume de frangos abatidos no ano passado (número de cabeças) aumentou não mais que 1,11% e atingiu perto de 5,9 bilhões de cabeças abatidas em estabelecimentos sob inspeção.

Pois bem: somente esse volume (que não abrange os abates totais, pois restrito ao abate inspecionado) teve como origem cerca de 7,5 bilhões de ovos incubáveis (7,5 bi de ovos x 82% de eclosão = pouco mais de 6,1 bi de pintos de corte x 96% de viabilidade = ±5,9 bilhões de cabeças de frango). E esses 7,5 bilhões de ovos correspondem a, aproximadamente, 92% do volume de ovos incubáveis levantados pelo IBGE (8,2 bilhões de unidades ou pouco mais de 681 milhões de dúzias).

Os pouco mais de 8% restantes referem-se a ovos férteis para a produção de pintainhas de postura e para aves reprodutoras (matrizes e avós) de corte e postura. São cerca de 700 milhões de ovos férteis, parcela dos quais exportada – como material genético – para diferentes partes do mundo.

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