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Ovo fértil: melhores perspectivas na exportação
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22 de março 2017
Por CNA

Por: AviSite

O agravamento externo de problemas sanitários faz com que o segmento exportador de ovos férteis tenha novas expectativas e melhores perspectivas em relação às negociações internacionais do produto. De toda forma, o primeiro bimestre de 2017 foi completado sem que os embarques apresentassem maiores alterações em relação a períodos anteriores mais recentes.

Isso significa dizer que, a despeito de ligeira melhora em relação ao último bimestre de 2016 (+11,33%), o volume exportado nos dois primeiros meses do corrente exercício ficou negativo em comparação a idêntico período do ano anterior, com redução de 6,28%.

Embora em índices inferiores, a redução persiste no acumulado dos últimos doze meses. Nesse período embarcaram-se pouco mais de 134 milhões de unidades de ovos férteis (o equivalente a, aproximadamente, 373 mil caixas de 30 dúzias), resultado que representa redução de 1,65% em relação a idêntico período anterior.

Notar, pelo gráfico abaixo, à direita, que o volume atualmente exportado – pouco mais de 30 mil caixas mensais pela média trimestral – corresponde apenas à metade do que foi atingido há pouco mais de cinco anos, nos meses finais de 2011.

Entretanto, reina no setor a expectativa de que os baixos volumes atuais sejam proximamente superados, pois, frente aos casos de Influenza Aviária ocorridos principalmente na Ásia e em boa parte do continente europeu, o Brasil tornou-se opção principal no suprimento de material genético saudável.

A procura vem aumentando, restando apenas os entendimentos para se chegar a valores justos. Pois, com o real valorizado, o preço pleiteado soa elevado entre os países demandantes do produto.

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