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Nota sobre criminalidade no campo
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17 de abril 2018
Por CNA

Brasília (17/04/2018) - O assassinato do pecuarista Elói Pereira Duarte, em Poxoréu, Mato Grosso, na madrugada do último domingo (15), mostra como a criminalidade destrói famílias que vivem e trabalham no campo. Hoje, produtores rurais estão sob risco constante, inseguros e com medo de ficar em suas propriedades.

Elói Pereira Duarte foi encontrado morto em sua fazenda onde criava gado depois de denunciar o abate clandestino no local. Ele não é o único.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), as Federações e os Sindicatos exigem ações enérgicas e certeiras dos responsáveis pela segurança pública para combater a criminalidade que se alastra no meio rural de todo o país.

Quando não tira vidas como no caso do pecuarista Elói Pereira Duarte, a criminalidade destrói o patrimônio, anos de trabalho pesado desaparecem da noite para o dia nas mãos de quadrilhas especializadas, violentas. Um trauma que os produtores e seus familiares carregam pelo resto da vida.

Os crimes no campo fazem parte de um tema prioritário para todo o Sistema CNA/SENAR/ICNA. Por esse motivo, a Confederação criou no ano passado, por meio de seu Instituto, o Observatório da Criminalidade no Campo. Os produtores de todo o País devem preencher um formulário no site da CNA (cnabrasil.org.br) , sob a condição de anonimato, como forma de relatar casos que ocorreram em suas propriedades, para que possam ser tomadas as devidas providências.

O objetivo é traçar um diagnóstico e propor aos órgãos competentes ações estratégicas que ajudem a conhecer e combater a criminalidade.

Os governantes em todas as esferas contam com o Sistema CNA/SENAR/ICNA na busca de respostas e apoio para a solução do problema. O produtor rural precisa de tranquilidade para continuar trabalhando e produzindo para alimentar a população e ajudar na recuperação econômica do Brasil.

CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO BRASIL – CNA