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FAEC incentiva vacinação contra aftosa no estado
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14 de novembro 2016
Por CNA

Fortaleza / Ceará (14/11/2016) – Na última semana, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará – FAEC e a Agência de Defesa Agropecuária do Estado - DAGRI se reuniram com produtores rurais da região para reforçar a importância de vacinar o gado nesta segunda etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa.

O Presidente da ADAGRI, Francisco Augusto de Souza Júnior, informou que a segunda etapa de vacinação teve início no dia 1º de novembro e que a meta do Estado é vacinar 85% de propriedades e 95% do rebanho.

Campanha Nacional

Além do Ceará, o rebanho de Alagoas, Acre, Amazonas, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e São Paulo deverá ser imunizado.

Já na Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul (exceto no Pantanal), Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins, além do Distrito Federal, a aplicação da dose de novembro é obrigatória apenas para os animais com até 24 meses de idade.

No segundo semestre deste ano, a etapa já foi concluída na região da Calha do Rio Amazonas e Zona de Proteção do estado do Pará (municípios de Faro e Terra Santa), na divisa com o Amazonas. De acordo com os resultados contabilizados, 550 mil animais foram imunizados, com índices de vacinação superiores a 90%. O rebanho do País é de cerca de 215 milhões de cabeças: 213,8 milhões de bovinos e 1,1 milhão de bubalinos.

Cuidados
O criador deve estar atento aos aspectos práticos da imunização. O pecuarista precisa, por exemplo, pegar a nota fiscal da vacina com o fornecedor do produto e apresentá-la ao serviço veterinário oficial do município, junto à relação dos animais imunizados, para declarar a vacinação. Além disso, ele deve ter cuidado com o transporte e armazenamento da vacina, procurando mantê-la sempre na temperatura de 2º a 8ºC para não perder a eficácia.

Outros cuidados são com a aplicação da dose correta do produto (5 ml) na lateral do pescoço do animal, usando seringas e agulhas limpas e não danificadas ou tortas. O produtor deve ficar atento aos prazos da vacinação e sua declaração no serviço veterinário oficial, porque o descumprimento impedirá a emissão de Guia de Trânsito Animal e pode gerar multas.

Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará – FAEC
http://faec.org.br/

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