Com apoio da CNA, Governo recria Departamento de Café no Ministério da Agricultura
Brasília (26/08/2016) - Os produtores de café tiveram boas notícias neste mês. A primeira delas foi o anúncio da recriação do Departamento do Café pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), após diversas ações feitas pela Comissão Nacional do Café, órgão da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em conjunto com outras entidades do setor produtivo.
O ministro Blairo Maggi, durante visita à Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), em Minas Gerais, na presença do presidente da Comissão, Breno Mesquita, deu a boa notícia aos cafeicultores. Outra vitória, segundo a Comissão Nacional do Café, foi o pagamento da dívida do Brasil junto a Organização Internacional do Café (OIC).
Essa era uma questão que preocupava os cafeicultores porque o débito impedia o Brasil de manter o direito de voto nas decisões da OIC, trazendo grande transtorno para o setor, principalmente pelo fato do país ser o maior produtor e exportador do produto. A entidade congrega 77 países, sendo 35 deles importadores e outros 42 exportadores. Cabe à OIC promover a cooperação internacional em questões relacionadas ao comércio global do produto.
Extinto em julho de 2015, a recriação do Departamento do Café pelo Mapa foi bem aceita pelo segmento. O órgão funcionava dentro da estrutura da Secretaria de Produção e Agroenergia do Mapa. Ocorre que, após sua extinção, os assuntos relacionados à cafeicultura foram separados em departamentos distintos dentro da Secretaria de Política Agrícola, dificultando a tramitação das demandas do setor cafeeiro.
Na opinião do assessor técnico da CNA, Maciel Silva, o Departamento do Café tem importância estratégica na execução das políticas voltadas para a cafeicultura. Trata-se de uma estrutura centralizada que vai facilitar a tramitação das demandas do setor, trazendo maior fluidez nas ações relacionadas ao café.
A Comissão Nacional do Café da CNA celebra com os cafeicultores essas importantes conquistas, mantendo-se vigilante para que as principais demandas dos produtores sejam analisadas, se possível, atendidas pelo governo.
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