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CNA debate Plano Nacional de Desenvolvimento de Florestas Plantadas
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Os representantes da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Florestas Plantadas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) se reuniram nesta quarta (14) para discutir o potencial da geração

14 de março 2018
Por CNA

Brasília (14/03/2018) – Os representantes da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Florestas Plantadas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) se reuniram nesta quarta (14) para discutir o potencial da geração de energia a partir da biomassa do eucalipto e o andamento do Plano Nacional de Desenvolvimento de Florestas Plantadas.

Para o presidente da Câmara e da Comissão Nacional de Silvicultura e Agrossilvicultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Walter Rezende, o plano é uma oportunidade para fortalecer o desenvolvimento do setor no longo prazo e aumentar a produção de bens e serviços com sustentabilidade.

“O objetivo é construir um ambiente de mercado que atenda os silvicultores brasileiros, e consequentemente toda a cadeia produtiva. Com isso, seremos capazes de suprir a crescente demanda doméstica, além de nos destacarmos no comércio internacional de produtos florestais”.

Walter Rezende foi reconduzido à presidência da Câmara Setorial

O pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Erich Gomes Schaitza, explicou que o plano nacional é de responsabilidade do Mapa, mas que a elaboração está sendo feita pela Embrapa, em parceria com o setor florestal público e privado. “Nós já escrevemos uma minuta que está sendo discutida e validada pela câmara setorial”.

Segundo ele, o setor precisa de organização para planejar e desenvolver ações de melhoria para toda a cadeia produtiva. “Precisamos também de pesquisa e inovação, além de incentivar os produtores a produzir e plantar florestas e mostrar a importância das florestas plantadas e dos produtos derivados para toda a sociedade”, disse Erich.

Durante a reunião, os representantes também debateram a viabilidade técnica e econômica da biomassa de eucalipto para a geração de energia. O vice-presidente da Associação Brasileira de Produtores de Mudas Florestais, João Câncio de Andrade, afirmou que a biomassa da árvore se torna a melhor alternativa para geração de energia no país, mas o custo para produzir ainda é muito alto.

“O custo megawatt hora da biomassa ainda é superior a outros tipos de energia e por isso não há competitividade nos leilões. Precisamos diminuir nossos custos florestais. Há muito custo indireto, muita burocracia, dificuldades que outros tipos de energia não enfrentam”.

Segundo Walter Rezende, o setor já deu o primeiro passo para incentivar a produção de energia a partir da biomassa florestal. Após o trabalho árduo da CNA em conjunto com a Câmara Setorial, em 2017 ocorreu a inclusão da energia a partir da biomassa no Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE).

“A inclusão no PDE garante uma participação da energia a partir de biomassa florestal nos leilões. As próximas ações da Comissão Nacional de Silvicultura da CNA e da Câmara Setorial de Florestas Plantadas serão executadas com o objetivo de tornar essa fonte de energia mais competitiva nos leilões”, afirmou o assessor técnico da CNA, Maciel Silva.

Maciel Silva, assessor técnico da CNA

A reunião foi encerrada com reeleição, por unanimidade, do presidente da Comissão Nacional de Silvicultura e Agrossilvicultura da CNA, Walter Rezende, à presidência da Câmara Setorial de Florestas Plantadas. O mandato terá duração de dois anos.

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